quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Nos EUA, casal recebe US$ 2,2 milhões para trocar asfalto por placas solares
O casal norte-americano Julie e Scott Brusaw tem um sonho ambicioso: trocar todo o asfalto do mundo por placas solares, o que reduziria drasticamente as emissões de gases de efeito estufa e geraria energia limpa e renovável. A boa notícia é que o plano visionário está mais perto de se tornar realidade.
Batizado de Solar Roadways*, o projeto dos dois recebeu US$ 2,2 milhões via financiamento coletivo – aliás, mais que o dobro do valor que pediram inicialmente na plataforma de crowdfunding Indiegogo. O dinheiro veio de mais de 48 mil pessoas, de 42 países. Um sucesso! Especialmente, porque o vídeo de divulgação viralizou na web, com mais de 19 milhões de visualizações
Como colocar o projeto em prática? Para responder a essa pergunta, vou contar a história do começo. Quando tiveram a ideia de instalar painéis fotovoltaicos no chão, o casal passou a pesquisar uma forma de fazer as placas aguentarem muito peso. “Queríamos painéis solares em que você pudesse dirigir, estacionar e andar em cima”, conta Scott, que é engenheiro elétrico, no site da iniciativa. A pesquisa durou oito anos, mas foi bem sucedida!
Com financiamentos da Administração Federal de Rodovias dos EUA, o casal desenvolveu painéis que podem aguentar mais de 113 toneladas. Feitos de vidro (10% do material é reciclado!), cada módulo possui pequenos hexágonos que contém células solares.
Agora, o dinheiro arrecadado com o crowdfunding será usado para viabilizar a tecnologia no mundo todo e contratar profissionais. “Esses painéis podem ser instalados em rodovias, estacionamentos, calçadas, ciclovias e playgrounds… Literalmente, em qualquer superfície abaixo do sol”, conta o casal em seu site.
A ideia é que a eletricidade gerada pelas placas abasteça casas e empresas. De acordo com os cálculos do casal, um sistema nacional de painéis pode produzir mais energia limpa do que os Estados Unidos usa como um todo.
Além disso, o Solar Roadways também tenta convencer com outros benefícios, como:
- fazer crescer o mercado de carros elétricos, graças aos novos postos de abastecimento de energia;
- acabar com os postes de energia das ruas, já que os fios de transmissão de eletricidade seriam subterrâneos;
- descongelar neve que fica acumulada nas vias, e
- sinalizar com iluminação LED pessoas e animais atravessando a pista à noite.
Convenceu?
fonte:
http://super.abril.com.br/blogs/planeta/nos-eua-casal-recebe-us-22-milhoes-para-trocar-asfalto-por-placas-solares/
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Reuso de edificação histórica adaptada ao jeito de viver contemporâneo, Berlin / Alemanha
This project demonstrates the finest qualities of adaptive reuse…of a former brewery. Built in Berlin over the late 1800s and early 1900s, the building’s five distinct parts were restored and unified by a two-story addition. Julian Breinersdorfer Architekten removed the plaster coating on the original brick facade. With little historical data, recreation of the pre-World War I elements was tricky but successful.
Occupied by Twitter, Soundcloud, and 6Wunderkinder, the Google-sponsored campus added two roof top levels on the existing buildings. The architects’ awareness and acceptance of the original structure created an exquisitely integrated modern expansion. Receding and protruding volumes are clad in ivory and dominated by charcoal grey framed glazing. These elements reduce the expansion’s weight and even add rooftop courtyards.
Internally formerly disconnected spaces and floors are joined through open multi-level open stairwells. By maintaining and restoring the original concrete floors, barrel vaulted ceilings, and structure, the architects have created a voluminous, bright, edgy office campus.
Architects: Julian Breinersdorfer Architekten
Photography: Werner Huthmacher
fonte:
http://www.busyboo.com/2014/12/01/factory-restoration-jba/
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Hidrocerâmica: novo material dá adeus ao ar-condicionado e ventiladores
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Descubra como funciona a seguir.
O sistema funciona a base de hidrogéis, substâncias que crescem cerca de 500x seu próprio tamanho na presença de água. Assim, quando está frio e chovendo, o hidrogel cresce e atua como um isolante térmico.
No calor, a água do material evapora lentamente, refrescando os ambientes de 5 a 6ºC
O resultado final aparece na hidrocerâmica, que junta o hidrogel a estruturas de cerâmica e tecido, formando uma placa.
Estes materiais adicionais permitem que o hidrogel mude de tamanho sem comprometer a estrutura ou o orçamento do projeto.
Todos os materiais envolvidos tem baixo custo, e estima-se que economizem cerca de 28% em eletricidade, já que as placas de hidrocerâmica dispensam qualquer outro sistema de ventilação adicional, como ventiladores e ar-condicionado.
O material ainda está em fase de testes, mas já é um avanço em direção a novos projetos de arquitetura e construção responsivos, que entendam as dinâmicas de temperatura de um edifício e se adaptem a elas sem utilizar sistemas artificiais.
fonte:
http://www.bimbon.com.br/arquitetura/hidroceramica_novo_material_da_adeus_ao_ar-condicionado_e_ventiladores
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