quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Retrofit converte Antigo Celeiro em Residencia - Geldermalsen, Holanda. by Maxwan Architects

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Description
Our clients had bought an old barn on a beautiful 2ha site bordering the river Linge. We were asked to help realize their dream of a large kitchen living room where they could relax, entertain friends and organize wine tasting sessions for their customers.
In the past, the previous owners had already realized an extension by simply extruding the high barn, adding 10 meters, in two floors.
At our first visit we found the house difficult to inhabit. Most strikingly, virtually no relation existed to the beautiful landscape surrounding the house. All façade openings were too small, in the wrong place, or both.
We proposed to invert the layout of the house, moving the offices and storage space to occupy the recent extension and the private spaces to the old barn. A large slit was cut into the barn roof to bring in light. The final touch was a large piece of furniture that would serve as kitchen, storage, stairs and library all at once.
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Architect: Maxwan Architects
Photography: Filip Dujardin
fonte:
http://www.contemporist.com/2013/10/29/house-g-by-maxwan-architects/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Caixa marron aberta para o Norte - Great Barrier Island / New Zealand

Fearon Hay Architects have designed the Storm Cottage located on Great Barrier Island,
New Zealand.

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 Located on the east coast of Great Barrier Island – a black rough sawn timber box sits looking north to the sea. The dark exterior palette is completed with a layer of perforated metal screens. This operable layer allows the moderation of light / air and protection both when occupied and alone. Internally walls and floors are clad with oiled oak boards that provide a warm counter to its robust exterior. The programme provides for a pair of symmetrical bedrooms and ensuites set about a central living space. Care has been made to limit the scale of the building and maintain a sense of ‘cottage’. The building is off the grid, powered by solar panels independent systems for water collection and treatment. This is a retreat that provides shelter, warmth and comfort to engage with the wilderness and isolation of the remote setting.

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fonte:
http://www.contemporist.com/2013/10/28/storm-cottage-by-fearon-hay-architects/sc_281013_08/

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Exemplo de Casa passiva na Espanha, 84% de economia de energia em comparação ao padrão CTE.


Descrição:
Uma residência unifamiliar isolada com critérios de PASSIVHAUS. Uma economia de energia calculada em relação ao CTE de 84%. Um esforço conjunto, onde os conselhos do construtor e do arquiteto foram escutados para permitir a realização de uma Casa Passiva, que garantisse uma eficiência energética e conforto térmico muito altos.
A principal condição de partida foi a geometria, que estava a favor, pois sua orientação Norte-Sul facilitava a incorporação de critérios passivos que foram o fator dominante durante o processo de projeto e construção. Trata-se de uma residência construída por um autoconstrutor com certos ideais de respeito à Natureza, que chegou à construção desta residência inicialmente por uma motivação estética e do gosto pelo sistema construtivo principal: a madeira
 
 

 O isolamento das fachadas eliminou a necessidade de refrigeração
Sem dúvida, diferente da grande maioria dos autoconstrutores, esta família escutou inicialmente e acabou por confiar nas explicações da equipe de arquitetos e do construtor, desde seus conceitos de economia energética e respeito ao meio ambiente, e chegaram a um entendimento pleno do sistema construtivo empregado, aceitando um leve sobrecusto inicial na construção, contrabalanceado pela economia energética futura.
Trata-se de um edifício cujo desenho nasce de vários fatores: a sua geometria, estreita e alargada como fator de forma determinante, e seu desenho volumétrico e orientação com o intuito de aproveitar a insolação de forma natural.
Por sorte, apesar de ser estreita, a casa conta com esta orientação Norte-Sul, de maneira que no clima de Berrikano, de invernos severos e verões suaves, pode-se aproveitar a fachada Sul para a abertura de grandes espaços que permitam a entrada de energia solar “gratuita” durante os meses frios.
Este desenho podia ser convertido em um problema nos meses de verão, para proteger o interior da residência de um aquecimento excessivo. Por isso moveram-se os volumes da planta do primeiro andar e alongaram a ala Sul, de forma que as sombras autogeradas promovem uma proteção natural em relação aos raios solares mais verticais.
Os estudos de economia unidos ao cuidado do projeto PASSIVHAUS das paredes e encontros levaram a dados demolidores:
-Economia energética de 84 % frente ao padrão CTE
-Não é necessária a instalação de um sistema de calefação além de uma caldeira de pellets localizada perto do centro geométrico da casa
-Não é necessária a instalação de um sistema de refrigeração, sendo suficiente o sistema de ventilação mecânica, unido à ventilação natural do edifício nos dias mais quentes do ano.






 

 Estratégias passivas mostraram resultado na conta de energia
Se tivessem que fazer outra vez:
Repetiriam: Arquitetura solar, orientação, proteção passiva do edifício, edifício compacto, sistema construtivo de madeira
Não Repetiriam: Ausência de um controle solar efetivo durante o verão, persianas ou toldos mais eficazes.
Opinião dos usuários da residência:
O cliente nos transmite sua satisfação pelo comportamento geral da residência durante o inverno: gastaram €150 em pellets ao longo da estação, sendo que o gasto médio na região na mesma temporada fica entre €2000 e €3000. O comportamento durante os dias mais quentes não é tão confortável quanto se desejaria, mas com a ventilação natural consegue-se facilmente a temperatura do edifício nas horas noturnas.




Simulações de ganho de calor

Resumo:
Tipo de Projeto: Nova construção
Tipo de Edifício: casa isolada
Ano da Construção: 2012
Zona Climática: Continental
Superfície Útil: 226 m²
Custo da Construção: € 253.109
Número de Unidades Funcionais: 1 residência
Custo/m²: 1.120 €/m²
Buruaga Bidea, 01138 Berrikano, Alava
Espanha
Energia:
Consumo de energia:
Custo da eficiência energética do edifício: 0kWh PE/€
Energia primária necessária: 15 kWh PE/m²/ano
Energia primária necessária de um edifício padrão: 97kWh PE/m²/ano
Método de Cálculo: Real Decreto Espanhol: 47/2007
Mais infirmações: durante o inverno, o gasto comprovado em pellets dos clientes foi de €150
Comportamento da Envoltória:
Valor do U: 0,13 W/m².K
Mais informações: valores da envoltória térmica:
Acabamento da fachada: U=0,126 w/(m2K)
Fachada ventilada de madeira: U=0,150 W/(m2K)
Telhado: U=0,116 W/(m2K)
Soleira: U=0,169 W/(m2K)
Carpintaria: Uf 0,91 W/m2K
A fachada predominante constitui-se de:
Acabamento em reboco
Poliestireno: 50mm
Fibra mineral: 240 mm
Barreira de vapor
Painéis Osb
Fibra mineral: 40mm
PYL
n50 (I4) m³/H.m²n50 (Vol/H) Q4
Valor da permeabilidade ao ar : 1,32
Sistemas:
Sistema de calefação: Outros, sem sistema de calefação
Sistema de água quente: Caldeira elétrica individual
Sistema de refrigeração: sem sistema de refrigeração
Sistema de ventilação: Fluxo de duplo trocador de calor
Sistemas renováveis: Caldeira de biomassa
Ficha Técnica
Construtor principal
  • · ZBB
Autor do projeto
  • · Gorka Elorza
  • · GE arquitectura - Neum-Ecohabita
Consultoria térmica
  • ·TBZ-ENERGIEHAUS - Micheel Wassouf  
fonte:
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/935/Um-exemplo-de-Casa-passiva-na-Espanha.aspx












sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bapagrama Stone House - India: materia prima local com conceitos modernos.

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When traditional artisans are called to build a house with a twist of modernity the result can only be one: an outstanding example of how to merge local wisdom with contemporary values. Bapagrama Stone House incarnates this rare achievement in Bangalore, India. A single story building with a total floor area of 111sqm captures our attention for its eloquent relation with the surrounding rural context.
At first we might be easily deceived by its apparent two-story scale: the huge height of the facade results from the use of an inverted pyramid roof that culminates in an interior courtyard. A square-shaped plan contains an open space organization – from social to privates – distributed around the central courtyard.
 

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 A foyer indicates the front door that leads to the open interior the house. Private areas are concentrated on one side, offering the possibility of total seclusion by using full-height sliding doors. Social areas are positioned on the opposite side in a clear sequence of spatial moments: kitchen, living and dining. A generous covered terrace area – accessible from both dining and living areas – invites inhabitants to enjoy the surrounding nature.

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 As I mentioned before, local artisans were a crucial element to obtain such a remarkable fusion between a rural environment and contemporary architecture. A limited palette of traditional materials was used throughout the construction: straw bales for roofing, stone slabs for walls and red oxide mud for flooring.

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fonte:
http://www.busyboo.com/2013/10/09/stone-house-india-bpgrma/

terça-feira, 8 de outubro de 2013

As 10 cidades que lideram em sustentabilidade urbana.

C40 e Siemens escolheram as líderes
postado em: 27/09/2013 15:50 h atualizado em: 27/09/2013 15:59 h
Transporte público reduziu emissões em Bogotá
(crédito: Divulgação)
As cidades estão dando um salto importante, afastando-se da lenta burocracia dos governos nacionais e criando mais ambientes para uma vida sustentável.
Este ano, a organização C40 (Cities Climate Leadership Group) e a Siemens escolheram 10 cidades líderes em transporte urbano, planejamento e medida de emissões de carbono, edifícios energeticamente eficientes, qualidade do ar, energia verde, adaptação, comunidades sustentáveis, gestão de resíduos, infraestruturas eco-inteligentes e finanças e desenvolvimento econômico.
Os projetos considerados foram escolhidos tanto entre os membros do C40, como entre as 120 cidades incluídas em seu Índice de Cidades Verdes. Um júri de 7 membros independentes, formado por prefeitos, arquitetos e representantes do Banco Mundial, da Siemens e da C40, elegeu os projetos das cidades ganhadoras nestas 10 categorias:
Transporte Urbano: Bogotá (Colômbia)
 TransMilenio, o sistema BRT (Bus Rapid Transit), foi lançado em 2000 para transportar mais de 70% da população de Bogotá. Como resultado disso verificou-se uma redução anual de 350.000 toneladas de emissão de CO2. Agora a cidade está trabalhando na substituição da frota de ônibus diesel por veículos híbridos e elétricos, com o objetivo de alcançar 100% da frota em 2024. Bogotá também lançou um projeto piloto de táxis elétricos e comprometeu-se a converter 50% de seus táxis nos próximos 10 anos.

Medida e planejamento dos emissores de carbono: Copenhague (Dinamarca)
O Plano do Clima 2025 de Copenhague põe a cidade no caminho de ser a primeira capital mundial neutra em emissões de carbono. Este plano inclui o objetivo de diminuir o consumo de energia em edifícios comercias em 20%, em residências 10%, e em 40% para edifícios públicos. A iluminação pública utilizará 50% menos energia e todo o sistema elétrico da cidade será abastecido por fontes renováveis em 2025.

 Edifícios energeticamente eficientes: Melbourne (Austrália)
Melbourne idealizou alguns edifícios sustentáveis que convencem os proprietários e gestores a melhorar a eficiência no uso da energia e água, além de reduzir o desperdício ao mínimo. O governo municipal fixou o objetivo de reduzir as emissões de carbono do setor comercial em 25% e do residencial em 20%. A cidade alcançará isto graças às normas ambientais para novos edifícios, assim como pelos incentivos financeiros e consultoria para melhorar e reabilitar os edifícios já existentes. O projeto, batizado de 1200 Edifícios, foi projetado para incentivar a reabilitação de 1200 edifícios comerciais, número que corresponde a 70% do total existente.

 Qualidade do ar: Cidade do México (México)
A Cidade do México lutou durante décadas com a qualidade do ar. Em 1992, as Nações Unidas nomearam-na como a cidade mais contaminada do planeta. Porém uma série de planos denominados ProAire ajudaram a cidade a diminuir sua sempre presente névoa de poluição e reduzir as emissões de carbono em 7,7 milhões de toneladas entre 2008 e 2012. Para alcançar este objetivo, a cidade tomou medidas agressivas, incluindo o fechamento das fábricas que mais contaminavam e a proibição do uso de carros um dia por semana na área metropolitana.

 Energia verde: Munique (Alemanha)
Em 2009 Munique determinou o objetivo de alcançar 100% do fornecimento de energia através de fontes renováveis (cerca de 7,5 bilhões de kWh por ano) até 2025. A companhia de fornecimento Stadtwerke München (SWM), administrada pela cidade, mudou seu foco para projetos de eficiência e autossustentáveis. Água, geotermia, solar, biomassa e eólica foram a base da estratégia da SWM.

 Adaptação e resiliência: Nova Iorque (Estados Unidos)
O furacão Sandy produziu uma onda tormentosa de 14 pés sobre a cidade de Nova Iorque, inundações nas estações de metrô e a paralização do fornecimento de energia elétrica e das redes de transporte público. Seis meses depois, a cidade lançou seu plano “Uma Nova Iorque Mais Forte e Resiliente”, que inclui mais de 250 iniciativas para proteger sua costa e fortalecer seus edifícios, além dos sistemas vitais que dão suporte à cidade, como a rede elétrica, sistemas de transporte, redes de telecomunicação, saúde pública e fornecimento de alimentos e água. O plano está em sua primeira fase, orientada à resistência dos edifícios e da infraestrutura energética.

 Comunidades sustentáveis: Rio de Janeiro (Brasil)
 Um censo de 2010 revelou que 22% da população do Rio de Janeiro vive em assentamentos precários ou em favelas. A maior parte desta população carece de saneamento adequado ou normas de edificação. O programa “Morar Carioca” procura proporcionar um desenvolvimento integrado e serviços para incorporar essas áreas dentro das comunidades que geralmente rodeiam. O governo tem como objetivo normalizar todas as favelas em 2020 e melhorar as condições de vida de mais de 232.000 residências.

Gestão de resíduos: São Francisco (Estados Unidos)
O programa “Zero Resíduos” de São Francisco evitou levar a lixeiras 80% de seu lixo, separando-o em resíduos recicláveis, compostáveis e lixo em 2010, frente a 35% em 1990. No ano passado, a cidade recolheu 428.048 toneladas de lixo, o registro mais baixo de sua história. A reciclagem obrigatória e a compostagem aumentou o recolhimento de resíduos orgânicos em 50%, para alcançar mais de 600 toneladas por dia, mais que qualquer programa de compostagem do país.

 Infraestruturas eco-inteligentes: Singapura
Singapura carece de espaço e possui uma explosão da população urbana, uma combinação que tornou a gestão do tráfego um grande desafio. A cidade-estado pôs em prática um Sistema de Transporte Inteligente unido a outras iniciativas que incluem transporte público gratuito nas horas de pico pela manhã, um sistema de cotas de veículos e um sistema de transporte público extensivo. Singapura também possui um sistema eletrônico de cobrança em estradas, que varia os preços conforme o fluxo de tráfego.

 Finanças e desenvolvimento econômico: Tóquio (Japão)
Tóquio lançou em 2010 o primeiro programa urbano do tipo Cap & Trade (limite e negociação) que requereu a redução das emissões de comércio, governos e da indústria por meio de medidas de eco-eficiência ou participação no esquema de comércio de emissões. Neste programa, o limite de emissões foi fixado em 6% para o primeiro período de 2010-2014. Em seu primeiro ano, os 1.159 participantes possibilitaram a redução das emissões em 13%. Os informes finais de 2012 mostram 23% de redução das emissões em relação ao ano 2000.

Qualquer um destes exemplos podem inspirar mudanças em nossas cidades. No Brasil, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo pertencem ao C40.

fonte:
http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/915/As-10-cidades-que-lideram-em-sustentabilidade-urbana.aspx